LITITZ, Pensilvânia (Reuters) – Com oito dias para a eleição nos Estados Unidos, o presidente Donald Trump cortejou nesta segunda-feira os eleitores da Pensilvânia, um Estado que ele venceu em 2016 e que será crucial para suas chances de derrotar o desafiante democrata Joe Biden e obter um segundo mandato.
“Vencemos a Pensilvânia, ganhamos tudo”, disse o republicano a apoiadores em Allentown —a primeira de três paradas no Estado— ao prever a vitória lá, apesar de estar atrás de Biden em muitas pesquisas de opinião.
Mais de 60 milhões de norte-americanos já votaram antes do dia oficial de votação, em 3 de novembro, o que representa um número recorde que pode levar à maior participação eleitoral nos EUA em termos percentuais em mais de um século.
Apesar da sólida liderança de Biden nas pesquisas nacionais, a disputa parece mais acirrada nos Estados indecisos mais importantes para a disputa, que podem decidir o resultado. Uma pesquisa Reuters/Ipsos realizada de 20 a 26 de outubro dá a Biden uma pequena vantagem sobre Trump na Pensilvânia.
Estado onde os eleitores podem mudar para qualquer um dos dois partidos, a Pensilvânia tem sido fortemente cortejada com visitas frequentes de ambos os candidatos.
Trump foi de Allentown para Lititz e então deveria seguir para Martinsburg. Trump também planejou várias paradas em Michigan e Wisconsin esta semana, bem como visitas a Arizona, Nebraska e Nevada.
Biden, nascido na Pensilvânia, fez da vitória no Estado uma parte fundamental de sua estratégia.
Trump disse a repórteres que espera ganhar a Pensilvânia por uma margem maior do que a que obteve ao derrotar a democrata Hillary Clinton em 2016.
Em Lititz, Trump prometeu “uma grande surpresa chegando, assim como a quatro anos atrás”, aludindo à vitória surpreendente em 2016.